Algumas dicas para aproveitar a viagem à Tailândia:
Ao chegar ao aeroporto, vá direto ao health control (controle de saúde). Eu sabia que todo brasileiro precisava passar por ele, mas achei que era junto com a imigração. Fiquei na fila por um tempo até descobrir que tinha que primeiro passar no controle. Eu cheguei ao controle explicando que eu morava em Hong Kong, que não pisava no Brasil há mais de um ano, mas mesmo assim tive que preencher um formulário com informações de saúde. Depois apresentá-lo à pessoa do controle para bater um carimbo. Só com esse papel carimbado podemos passar pela imigração. Então leve o certificado de vacinação contra febre amarela e procure o health control antes de entrar na fila da imigração, para não perder tempo.
Além de praias, o que você vai fazer muito é entrar em templos budistas. Para isso, homens e mulheres precisam ter ombros e joelhos cobertos. Eles não deixam mesmo entrar com essas partes à mostra e nos templos mais famosos, vi seguranças pedindo a turistas que se tapassem melhor. Como faz muito calor, eu não queria estar de calça comprida. Com perdão do trocadilho, mas a saída foi exatamente uma saída de praia (ou lenço grande). Não pesa carregar na bolsa e na hora de entrar em um templo, era só amarrar a saída na cintura, como uma saia. Em vários lugares é preciso também tirar o sapato, então ande com sapatos que sejam confortáveis e também fáceis de tirar.
Ah! A massagem tailandesa. Faça quantas puder. Eu já gosto de massagem, mas essa foi diferente de tudo que já tinha experimentado. Para começar, você coloca uma roupa específica, parecendo um pijamão. Não há creme ou óleo. Inicialmente, você deita em uma espécie de tatame, mas durante a massagem a pessoa dobra suas pernas, coloca o braço atrás das costas, te põe ajoelhado e sentado. A massagem é forte e pode até doer em alguns momentos. Como ficamos ilhados em Bangkok, enquanto Chris sofria no dentista, eu sofria na massagem (hehe). Fiz três vezes, e na segunda já não doeu. Mesmo assim, é muito boa. Em Bangkok há vários lugares de massagem e algumas vezes as massagistas ficam do lado de fora, chamando a gente para entrar. O preço varia, mas por menos de 20 reais se faz duas horas de massagem, que é a duração padrão.
Não canso de dizer o quão barata é a Tailândia. Aquelas calças típicas, são super vantajosas porque são frescas, não pesam nada e saem por menos de 20 reais. Pechinchar faz parte da cultura e eu comecei respeitando o costume e fazendo exatamente isso. Quando me diziam 300 baht, eu dizia 250 e chegávamos a 280. Uau, economizando 20 baht! Quando fiz a conversão e vi que isso correspondia a menos de 2 reais, eu pensei: essa quantia não vão me fazer nem mais rica nem mais pobre, mas pode fazer diferença para os vendedores. Portanto, concluí que é o tipo de lugar que não vale a pena pechinchar. Isso fica a critério de cada um, mas recomento calcular e ver se vale a pena pechinchar algo que já é barato.
O Grande Palácio é uma das principais atrações de Bangkok e realmente é bem bonito. Ele ocupa um quarteirão grande e é todo cercado por um muro, com uma única entrada na parte norte. Nós estávamos hospedados perto e fomos andando, chegando pelo sul. Enquanto dávamos a volta, algumas pessoas se aproximavam e diziam ser guias do lugar. Falavam que os tickets para aquele dia haviam terminado, mas que eles podíamos entrar com eles e eles seriam os guias. Claro que não aceitamos nenhuma oferta e chegando na entrada, estava realmente lotado e com grande fila, mas entramos tranquilamente. Nessas horas eu sempre prefiro verificar por mim mesma. Caso não houvesse mais ticket para o dia, a gente pensava no que fazer, se voltar no dia seguinte ou procurar um cambista.

Em Ayuatthaya há ruínas históricas que valem a pena. São diferentes das ruínas europeias ou latino-americanas. Está a cerca de 1h30 de Bangkok em trem e, por isso, muitas pessoas fazem uma visita de um dia, retornando a Bangkok à noite. Como as ruínas são espalhadas em uma distância considerável dentro da cidade, é preciso um meio de transporte para ir de um lugar ao outro. Assim que chega-se na estação de trem, há motoristas de tuc-tuc oferecendo um tour de quantas horas você quiser. Nós não gostamos de pegar esses tours, pois, além de ter que negociar o preço (e correr o risco de ficar achando que pagamos de mais ou de menos), ficamos à mercê deles em relação aos lugares aonde ir e ao tempo em cada um. A alternativa, que é interessante e sai pelo menos a metade do preço, é aluguel de bicicleta ou moto. Por conta do calor, optamos pela moto. Eles fazem uma cópia do passaporte, entregam os capacetes e você deixa um depósito ínfimo e deve devolver com o tanque cheio. Não é preciso carteira nem mesmo experiência prévia. Aliás, nem eu nem o Chris tínhamos dirigido uma moto antes. Uma aventura, mas foi tranquilo: as ruas são largas, não há muito trânsito e em cada ruína há espaço para acorrentar a moto. Assim, vimos tudo no nosso ritmo.



Na hora de comprar a passagem de trem, há três classes. A primeira classe tem ar acondicionado, mas compramos de segunda pois não era uma distância grande. Só não entendemos porque nossos tickets não tinham lugar marcado. O de outros turistas tinham e eles pagaram o mesmo preço que a gente! À medida que o trem foi enchendo, chegaram pessoas com lugares marcados e tivemos que ficar em pé. Bom, o Chris sentou no degrau e eu acabei dividindo um assento que era para duas pessoas, com um casal local gente boa. Algumas estações têm guichês exclusivos para estrangeiros, com atendentes que falam bom inglês. Portanto, certifique-se de que você tenha lugar marcado, para não correr o risco de ficar em pé.
A comida tailandesa é em geral apimentada. Para quem não gosta, deixe claro sempre que é sem pimenta (em inglês: no spicy). O Pad thai é um prato muito comum feito com arroz frito. A princípio é um prato vegetariano, com legumes e/ou tofu, mas também há versões com carne. Um delícia, típico e barato.

Nossa! Como vocês foram corajosos com essa moto! Adoro suas postagens!Um abraço,e parabéns pelo sobrinho!
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Gostei das dicas, principalmente que não vale a pena pechinchar pra ganhar um real né???
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Obrigada. Pois é, até para pechinchar tem que pensar. rsrs
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Obrigada Silvânia. Fomos mesmo, mas valeu a pena. Abraços a todo/as!
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Ahhh que show. Tailândia está nos meus planos… Cara, como assim menos de R$ 20,00 e duas horas de massagem??????? Não consigo isso nem por 10 minutos, ha ha ha ha… E muita coragem usar uma moto sem nunca ter tido essa experiência. Eu não teria essa coragem, he he he. Parabéns pelo post!
Abraços,
Carolina
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Estamos planejando ir para Tailandia no ano que vem com nossa pequena, muito bom post, já está favoritado para quado pensarmos nos detalhes do roteiro.
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oi Ana… Achei esse texto sensacional! Um resumo ótimo do muito que devemos saber sobre a Tailândia. Considero uma visita nos próximos anos e saber dessas coisas (algumas eu sabia e outras não) é super importante. Gostei especialmente da dica da massagem! rsrsrs bj
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A Tailândia é relamento um país incrível ficaria morando uns bons meses ai para conhecer esse paraíso
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Eu já estava com passagens compradas pra Tailândia quando tive que cancelar a viagem. Já estava super animada pra conhecer tudo e pra experimentar as comidas e depois curtir uma massagem, que eu já tinha pesquisado que tem pra todo lado e são bem baratas né! hahaha Adiamos a viagem e devemos ir no final desse ano ou inicio do ano que vem 😉
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Ótimas dicas… ainda não conheço a Tailândia, mas adorei o post e já o salvei para quando eu for. =)
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Obrigada Martinha. Espero que consiga vir logo..
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Puxa, que chato. Mas espero que curtam quando vierem.
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Bom demais!
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Obrigada xará! Aproveite quando vier. Massagem todo dia! rsrsrs
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Obrigada e espero que aproveitem quando vierem.
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POis é. Agora pensando, fomos corajosos mesmo com a moto. Mas quase não tem trânsito e fomos bem devagar… Obrigada pelo comentário. Abraços
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Olá, Ana Clara! Eu sonho muito em conhecer a Tailândia, e suas dicas são muito boas! Obrigada por compartilhar! 🙂
Beijos
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Muito legal suas dicas, Tailândia é mais um país na nossa carteira de viagens. Adoro templos, e vai ser legal conhecê-los. Adoro comida tailandesa, mas obviamente que nunca comi a “original”, então só lá mesmo pra saber. E bom saber que água de coco é comum por lá!
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Amei as dicas e anotei todas!! A Tailândia esta no topo da minha lista de destinos, deve ser incrível!!
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Obrigada pela visita e espero que possa ir logo à Tailândia. Beijos
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Obrigada pela visita Francisco. Água de côco é super comum mas achei o sabor diferente das do Brasil. De qualquer maneira, sempre é boa, refrescante e saudável.
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Obrigada pela visita Priscila. Espero que possa ir à Tailândia logo! Abraços
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Eu sou apaixonada por comida tailandesa (aqui na Holanda tem pencas de restaurantes tailandeses) e não vejo a hora de provar in loco! ❤
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Obrigada pela visita Roberta e espero que possa provar logo in loco a comida tailandesa.
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