O penúltimo post desta série ïsto não estava no roteiro”:
Estive em Bruxelas, capital da Bélgica, de passagem vinda da encantadora cidadezinha belga Brugges e indo para Berlim. Tinha um dia todo e conheci as partes mais interessantes (Atomium e a Grande Plaza). Não dava tempo de ver muito mais, mas ainda faltavam algumas horas para a partida. Viajar de mochilão significa não comprar muita coisa, seja pelo dinheiro ou pelo peso. Mas minha mãe coleciona imãs de geladeira de lugares do mundo e são baratos e leves. Então eu entrei nas lojas de lembrancinhas procurando um imã.
Em uma loja um rapaz estrangeiro (parecia árabe, mas não tenho certeza) me atendeu. Eu costumo ser simpática, adoro conhecer gente nova. A loja estava vazia e ele também foi simpático. Ainda pedi (e ganhei) um desconto. Comecei a conversar com ele pois tinha tempo e, de quebra, praticava o francês. Infelizmente ele misturou as coisas. Quando me despedi, ele estendeu a mão. Estendi de volta, pensando que era um cumprimento amigável. Aí ele me puxou para o lado dele e tentou me envolver com seus braços. Para minha sorte, antes, quando estava embarcada no primeiro navio e com tempo de sobra, eu havia pedido a um dos seguranças que me ensinasse truques de autodefesa. Ele me ensinou defesa para três possibilidades de “ataque”: chave de braço por trás, pela frente com um braço e, felizmente, pela frente com dois braços. Difícil de descrever, mas é mais ou menos: girar meus dois braços fazendo um círculo no ar, ao mesmo tempo desvencilhando meus braços e abaixando os braços dele. Intuitivamente, ainda acrescentei um “toque” pessoal: deu uma empurrada no peito dele ao final, dando tempo de sair correndo…
No entanto, o que mais lembro de Bruxelas é o cheiro de waffles em todas as estações de metrô. É uma comida popular lá.
Veja fotos e lei as legendas para conhecer um pouco de Bruxelas.


