Sempre tento viajar sem “pré-conceitos”. Muitas vezes os estigmas são quebrados. Por exemplo, apesar da fama de bairristas do franceses, encontrei várias pessoas que falavam mais de duas línguas. Mas em um certo país, algumas situações fizeram com que um “pré-conceito” que tinha fosse confirmado. Descobri que alguns habitantes acham que muita água faz mal para a pele. Para nossa cultura de país quente e cheio de água, realmente parece estranho e difícil de entender. Prefiro não nomear o país porque a ideia não é gerar preconceito, mas como o blog é principalmente sobre diferenças culturais, não poderia deixar de comentar aqui.

No inverno do país X as pessoas evitam o banho mesmo. Isso faz com que o metrô fique com um cheiro nauseante. Na capital do país, fiquei na casa de uma brasileira que morava lá havia dois anos. Ela comentou que a cabeleireira disse para ela lavar o cabelo a cada 15 dias! Além disso, uma amiga brasileira havia se casado com um cidadão daquele país. A condição para o casamento foi de que ele tomasse banho todos os dias. Tudo ia bem até que ela ficou grávida. Quando nasceu o bebê, os médicos recomendaram que ela desse o primeiro banho no bebê somente quando ele fizesse 2 meses de idade (antes só passando panos molhados). A avó brasileira, que havia ido ajudar a cuidar do neto, claro que não deu ouvidos e deu banho no menino normalmente. Aí a sogra, mãe do estrangeiro, brigou e cortou relações com ela, acusando-a de querer matar o neto. Afinal, se muita água não faz bem para adultos, imagine para um delicado bebê…!

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Pôr-do-sol em certo país mediterrâneo
Pôr-do-sol em certo país mediterrâneo