Visitei o antigo campo de concentração em Auschwitz, Polônia, num dia de céu cinza e chuvinha fina caindo sem parar… Nada mais apropriado: é um passeio tétrico. O ar é pesado e todo o sofrimento ocorrido ali parece gritar em silêncio.

Penso que transformar o campo em atração turística é decisão certa. É um lembrete do que o ser humano é capaz de fazer e que devemos tomar cuidado com qualquer tipo de intolerância. Vi os galpões onde vários prisioneiros se amontoavam em camas, sem espaço nem para mexer durante o sono, li sobre as condições de higiene e tratamento.


Mas tive mesmo um choque em uma sala em especial. Enorme, ela é tomada praticamente toda por uma vitrine de fora a fora. Dentro da vitrine fios de cabelo de uma ínfima parte das pessoas que foram mortas ali (os cabelos eram vendidos para fábricas de sabão. Estes eram apenas os que estavam em sacos, esperando a venda, no dia em que o campo foi fechado). Tive a real dimensão de quanta gente morreu ali. Quantas pessoas não foram necessárias para encher toda aquela sala com seus cabelos! Sem comentários.


E, na entrada, os dizeres: “O trabalho liberta”…
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Nada mais irônico…
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Show as fotos professora.. abraços
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VAleu pela visita. Abraços
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