Por que as pessoas trabalham em um navio? O primeiro contrato pode ter várias motivações como buscar aventuras, conhecer novos lugares, “dar um tempo” da vida real, fugir de um relacionamento confuso, etc… Mas a principal razão para se continuar trabalhando num barco é o dinheiro. Conheci pessoas que juntavam dinheiro para comprar casa, para fazer a festa do casamento ou para abrir um negócio.

Então, é verdade que se ganha bem trabalhando num cruzeiro?

Depende muito da função exercida e da quantidade de passageiros do navio.

Os garçons e camareiros geralmente não têm salário fixo e recebem gorjeta (obrigatória e alguns até ainda uma extra). Trabalham duro, 16 horas por dia, mas são os que melhor ganham. Para eles, quanto mais passageiros melhor.

Nos departamentos de fotografia, lojas e excursões ganha-se comissão de vendas. Então depende do quão bons de vendas são e, indiretamente, da quantidade de passageiros.

Os outros trabalhadores têm somente salário fixo, em dólar geralmente.

Para um europeu o salário nem compensa muito. Por isso a grande maioria dos tripulantes são asiáticos (filipinos e indianos sobretudo) e latinos. Os europeus (Europa do Leste quase todos) geralmente ocupam cargos de oficial (os verdadeiros marinheiros, com diploma), que ganham um pouco melhor, mas requerem estudos na área.

A grande vantagem de se trabalhar num cruzeiro é a economia. Quem não tem família para a qual enviar dinheiro tem uma grande oportunidade de juntar dinheiro, já que, ao não pagar moradia e comida, pode-se guardar quase tudo que se ganha. Os gastos a bordo são mínimos.

Portanto, antes de entrar em um “barco furado” o candidato a tripulante deve verificar direitinho as condições do contrato.

As lojas do navio vendem de bobaginhas...
...a produtos de marca