Cumpro minha promessa de postar as fotos de Foz do Iguaçu, mas já adianto que não fazem jus ao espetáculo ao vivo, mesmo porque parte da beleza é justamente o movimento das águas.  Surpreendi-me, confesso. Daquelas belezas que emocionam. A impressionante força das águas nos lembrando da nossa pequenez. Os arco-íris sinais de esperança. Não sei porque os brasileiros não valorizam tanto este ponto turístico. Mas estava lotado de gringos.

Dicas:

– Em Itaipu há uma iluminação noturna. A iluminação em si é rápida, mas inclui um passeio de ônibus pela represa, que não deixa de ser interessante. É uma das maravilhas mundiais da engenharia. Mas se for em feriado, reserve antes. Só conseguimos entrar por obra destas sortes que se dá em viagem.

-A maior parte das quedas está na Argentino. O que faz com o lado brasileiro tenha a melhor vista. Mas não deixe de ir ao lado argentino. Lá você chega mais perto das quedas, há trilhas, um trenzinho ecológico, passeios de barco e animais, entre eles muitas borboletas em bando nos seguindo (que me encantam!). É menos de 20 minutos para chegar a Puerto Iguazu, com um ônibus que custa 3 reais!

–  Melhor levar pesos do Brasil. Não troque dinheiro na fronteira. O ônibus não nos esperou para acabar de chegar à cidade e tive que usar todo meu charme, para conseguir uma “carona” em outro ônibus.

– O passeio de barco no Parque Nacional Iguazu (Argentina) custa menos da metade que o mesmo passeio no lado brasileiro. Mas atenção: é como entrar debaixo do chuveiro: molha até a roupa interior. Vá de roupa de banho…

Algo que me deixou mais feliz: ao chegar lá conversei com um argentino. Após mais de 5 minutos de conversa ele disse: Você é da Colômbia ou daqueles lados de lá, não é?

Hahaha. Claro que fiquei toda orgulhosa de ter sido confundida com uma nativa desta língua hermosa

Vista de quedas do lado brasileiro
O trem ecológico do lado argentino
As cataratas do Iguaçu
Os quatis em Puerto Iguazu (lado argentino) atacam as mochilas dos turistas em busca de comida
Todo o tempo se vê arco-íris sobre as cataratas
Minhas companheiras: as borboletas