Bob foi meu professor de inglês por vários anos, durante minha adolescência. Além disso, atuamos juntos em peças em inglês, tínhamos altas conversas filosóficas e considerava-o um bom amigo. Naquela época não era comum ter e-mails então perdermos o contato há mais de 10 anos.
Uma das minhas atividades profissionais atuais é professora de inglês numa faculdade. Na semana passada fui a uma conferência da Cambridge, nossa editora, sobre: Professores de línguas podem fazer a diferença. Naquele dia de manhã eu lembrei do Bob pela influência que teve em minha vida. Chegando na palestra, quem encontro na entrada? Ele mesmo! Foi tão bom revê-lo!!!! Conversamos bastante e pude compartilhar com ele toda a diferença que havia feito em minha vida.
Ele me ensinou, entre outras coisas, que a aprendizagem está no coração, passa pelas emoções. Seu lema é: ensine ao coração, não ao cérebro. Seus métodos diferentes de fazer a gente sentir raiva, alegria, prazer, desconforto, várias emoções durante a aula, com certeza contribuíram para minha fluência no inglês. E incontáveis coisas que consegui na minha vida se deveram em grande parte por dominar este idioma.
Além disso, desde que comecei a dar aulas (em 2006 em Barcelona) utilizo alguns de seus métodos e acredito que têm tido impacto na aprendizagem dos estudantes. Hoje em dia muitas teorias e até a neurociência confirmam a importância das emoções no processo de ensino-aprendizagem.
Na referida palestra, o expert mostrou alguns dados interessantes:
1) Dentre as bases biológicas para a sobrevivência humana durante os milhares de anos, a primeira é: o humor!*
2) Uma criança, ser em aprendizagem constante, ri em média 400 vezes ao dia. Um adulto, 15.
Isso extrapolou até a minha vida pessoal. Essa é minha filosofia de vida:
“a sorrir eu pretendo levar a vida”, como diz a canção.
Com humor e alegria, porque… tudo passa não? Não posso controlar o que acontece na vida, mas sim como encaro/reajo aos acontecimentos… Não é fácil, mas se desviamos o pensamento de algo que não gostamos, diminuímos sua importância. E, afinal, não vou dar o poder a nada nem ninguém de controlar meu humor!
E não é que o ditado-clichê: rir é o melhor remédio, tem sua razão?
*segundo esta pesquisa as razões da sobrevivência humana são, na ordem: 1) humor 2) novidade 3) laços sociais 4) seleção de comida 5) seleção de parceiros para a vida
Oi ana,
Nossa, sabe que o Bob foi meu professor também, la no ICBEU, né? NOssa, estou muito feliz por vc, mas também gostaria de mandar um abraço pra ele também, pois ele foi um professor chave para a minha vida. De todos os professores de ingles que eu tive, com certeza eu me lembro mais dele que de outros que até me ensinaram por mais tempo.
Gostaria de entrar em contato com ele, se possivel.
Um grande abraço,
livia
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Ei Clara!
Nossa, como estou desatualizado de todas as suas milhares de novidades. Bom vê-las (e lê-las) por aqui.
Sobre o blog, anota aí:
http://www.porintenso.blogspot.com/
Beijo
Fred
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Oi Fred.
Estou curtindo seus escritos e já te voloquei no meu blogroll. Valeu!
Bj
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Tem razão… nada como uma boa gargalhada!!! rs
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E rir de nós mesmos, principalmente…
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